Hitler desafiado pelo pequenino rebanho ASD-MR

IASD-MR [Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma] o pequenino rebanho na Alemanha nazista que desafiou Hitler.

Poucos sabem e muitos não querem saber, mas a igreja remanescente dos adventistas do 7º dia na Alemanha nazista enfrentou uma voraz e criminosa perseguição da SS nazista, ordenada pessoalmente por Hitler.

Esta modesta pesquisa mostra de forma inconteste que na 2ª Guerra Mundial havia na Alemanha dois grupos dos adventistas do sétimo dia que tomaram posições opostas com referência aos planos mirabolantes do Führer.

A maioria estava a favor do nazismo e exaltava o Nacional Socialismo[nazismo] enquanto que a minoria denominada pelo próprio regime ditatorial de Hitler de "IASD-MR =Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma" estava frontalmente contra os planos do Führer.

Basta consultar o "Portal Segunda Guerra Mundial" e algumas afirmações oficiais publicadas na imprensa do grupo majoritário [IASD Tradicional] para se chegar a esta conclusão lógica.

Já em 1931 o Pastor C.H. Watson, ex-presidente da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, afirmava: "Podemos louvar a Deus por termos o governo atual. Hitler recebeu o seu poder de Deus". Hoje, após termos tido a infelicidade de conhecer o caráter maligno deste ditador sanguinário, podemos classificar este tipo de declaração como uma blasfêmia ao Deus vivo, de Abraão, de Isaque e de Jacó (Israel).

Durante a guerra o grupo maior dos ASD ficaram em cima do muro procurando para qual lado saltar, enquanto o pequeno grupo dos ASD sofreram a mais violenta e cruel perseguição do regime nazista, embora fossem cidadãos alemães.


A crueldade dos oficiais da SS nazista contra o pequenino rebanho

 


Os adventistas que se auto-
denominavam "remanescentes fiéis" membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma, sofreram juntamente com os judeus a mais cruel e desumana perseguição da Gestapo (a polícia secreta de Hitler) - a SS nazista recebeu ordem para perseguir implacavelmente os membros desta pequena igreja evangélica e o ódio de Hitler contra estes cidadãos alemães, era devida unicamente porque estes pacíficos cidadãos guardavam o sábado. Estes fiéis são evangélicos que se desligaram da igreja adventista tradicional e fundaram sua própria igreja justamente por recusarem lutar em guerras por volta de 1914, e permaneciam fiéis a sua consciência e a Deus, recusando matar seus semelhantes em qualquer guerra, independente do local geográfico da conflagração bélica.

O que mais surpreende aos estudiosos do nazismo é o fato dos oficiais da SS terem devotado tamanha crueldade contra pessoas muito simples, cidadãos alemães que pertenciam a esta religião protestante. Mas bastaria estudar a doutrina dos adventistas do 7º dia para se descobrir o motivo que desesperava Hitler. Oficiais da SS que não cumprissem as ordens de Hitler contra estes evangélicos adventistas seriam fuzilados. Os adventistas guardam o sábado do ocaso do Sol de sexta feira até o ocaso do sábado. Nisto seguem o judaísmo e para desespero dos oficiais da SS nazista, eles não participam de guerras, não portam armas, nem mesmo para se defenderem, e o que era insuportável para o Führer: aquele "pequenino rebanho dos adventistas" recusavam fazer a saudação nazista com o braço esticado para o alto.

Para os estudiosos do nazismo, as ordens expressas de Hitler contra este pequenino rebanho mostra a face oculta de Hitler que a partir de 1935 passa a ordenar a sua polícia secreta que não apenas causem sofrimentos físicos aos cidadãos que se mostrem contra o regime, mas também o sofrimento moral: dobrar, desmoralizar, aterrorizar, matar...


Um incidente na estrada de Isernhagen:

Por volta de 1935 um alto oficial do regime totalitário do Führer visitava as comunidades rurais na região de Hannover numa estrada vizinal, quando seu carro teve um pneu furado. Havia muita lama na estrada e o motorista tentava sem muito sucesso colocar o estepe.

O oficial viu um jovem, aparentando uns 16 anos que empurrava na lama uma carriola cheia de tijolos, vindo pela estrada. Era um moço forte que empurrava sem o menor esforço aquele enorme peso rasgando a lama. O oficial ordenou ao jovem que ajudasse o soldado a trocar o pneu. O jovem se aproximou do veículo, olhou para o interior do carro e vendo um fusíl no banco traseiro, explicou ao oficial que ele era religioso e sua consciência o acusaria de estar colaborando para a morte de um ser humano, ao obedecer a ordem e ajudar a trocar o pneu. Ele era adventista do movimento de reforma e não faria nada que pudesse de alguma forma tirar a vida de um ser humano.

O oficial ficou surpreso mesmo porque qualquer jovem se sentiria muito orgulhoso em poder ajudar um oficial com seu pomposo uniforme, transportado num carro reluzente. Este argumento usado pelo moço, recusando a colaborar com as forças armadas do Führer foi que deixou o oficial perplexo. Fingindo ser amistoso e amável o oficial resolveu saber mais sobre aquela estranha atitude do jovem e as informações que obteve o deixou assustado.

A inexperiência do jovem o fazia acreditar que aquele alto oficial nazista poderia ser convertido e receber a salvação gratuita pelo sangue que Cristo havia vertido na cruz.

Naquele encontro, após as explicações do jovem sobre o motivo em não obedecer a ordem para ajudar o Socialismo Nacional (nazismo), o oficial descobriu algo estarrecedor para o regime: "Aquele grupo religioso era perigoso. Muito perigoso para o regime!"

O oficial "foi correndo" levar ao comando da polícia secreta de Hitler aquela péssima noticia, mas para sua surpresa o comando secreto tratou com desdém e inclusive ironia a informação.

A Gestapo já conhecia e estudava medidas duríssimas contra o pequenino rebanho dos adventistas da reforma e tinham ordens superiores para tratar os membros daquela igreja, cidadãos alemães, como criminosos comuns (foras da lei).

As propriedades deles seriam confiscadas pelo Estado e a liberdade religiosa do pequenino rebanho seria suprimida. Iria começar uma perseguição implacável contra este pequeno grupo.

Foi o que ocorreu oficialmente em 29 de abril de 1936, como mostra a história, e para tentar dar uma impressão de "legalidade" nesta atitude criminosa usavam leis criadas anteriormente pelo próprio regime:

"Em base do decreto de 28/02/1933, parágrafo primeiro, assinado pelo presidente da República, para a proteção do povo e do Estado[Jornal da Lei Federal 1, pág. 83] a seita chamada “Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma”; está dissolvida e é proibida em todo Território Federal; suas propriedades deverão ser confiscadas. Qualquer infração deste decreto será punida de acordo com o parágrafo quarto, do decreto de 28/2/1933. [210] - Razões: "Sob o disfarce de promoverem atividades religiosas, os Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma; desejam alcançar objetivos que conflitam com a ideologia do Socialismo Nacional (nazismo). Os seguidores dessa seita recusam-se a prestar serviço militar e a fazer a continência alemã. Declaram publicamente que não têm pátria, porque são de mentalidade internacional, e consideram todos os seres humanos irmãos. Visto que a atitude da seita tende a causar confusão, sua dissolução é necessária para proteção do povo e do Estado.

[Documento assinado por: R. Heydrich - Gestapo - 12 de maio de 1936]...

Voltando ao fato do encontro do jovem lavrador na estrada vizinal de Isernhagen, o rapaz havia dito ao alto oficial que os Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma não participavam de guerras e consideravam a continência com o braço erguido um gesto de luta, ao contrário das mãos postas em oração que significavam a paz de Cristo Jesus.

Passados apenas dois dias, a casa da família Braudt foi cercada por dezenas de policiais. Era um aparato desproporcional pois havia vários veículos e até um caminhão com soldados armados e prontos para a "batalha" - seis ou sete soldados entraram na casa com um oficial no comando.

As pessoas viram o jovem, seus pais e sua irmã adolescente serem espancados e retirados brutalmente de dentro de seu lar e atiradas num jeep.

Começava ali a perseguição desumana e covarde contra o pequenino rebanho dos adventistas da reforma. Na verdade a perseguição já vinha de algum tempo, mas aquela foi uma demostração de que a aparente liberdade do cidadão alemão não seria mais respeitada. Foi uma violência pública para amedrontar os cidadãos e mostrar que a desobediência contra o Socialismo Nacional (nazismo) de "foras da lei" seria duramente reprimida. Quem tentasse ajudar ou acobertar membros daquela igreja, receberia o mesmo tratamento.

Alguns membros da Igreja Adventista da Reforma que tentavam falar com autoridades locais sobre aqueles fatos eram ameaçadas. Mesmo assim várias tentativas foram feitas sem nenhum resultado prático. Quatro dias depois a família retornou ao lar apenas para pegarem alguns documentos, mas os soldados ("policiais") não permitiram que eles falassem com outras pessoas e a família foi enviada para algum outro lugar, pois eram lavradores, mas ninguém ficou sabendo para onde os levaram.

A liberdade de consciência religiosa, o mais sagrado direito do ser humano estava suprimida na Alemanha. Pelo menos para os judeus e os ASD-MR (Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma). Até aqueles dias (1935/36) o regime ditatorial nazista ainda procurava"criar a impressão de legalidade" usando leis criadas pelo próprio Estado (por eles mesmos) mas a violência truculenta e criminosa contra o pequenino rebanho havia começado agora pra valer!

Eles não se importavam mais sobre o que o mundo iria pensar no futuro, quando a história passada do nazismo fosse escrita.

Até por volta de 1938 os adventistas (da IASD Tradicional) consideravam o Führer como um homem de paz, e mesmo após a tomada da Checoslováquia em 16 de março de 1939 eles viam Hitler com bons olhos. Depois com a invasão da Dinamarca e Noruega e com a perseguição implacável aos judeus os Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma tomaram uma decisão de completa oposição ao nazismo. Os adventistas amam Jerusalém e reconhecem que o pacto de Deus havia sido feito com Abraão,Isaque e Jacó (Israel) e conhecem o VT (Velho Testamento) como nenhuma outra religião. Permanecer submisso a Hitler, para os adventistas da reforma equivaleria a estar contra o povo escolhido de Deus, e participar de guerras era estar contra o próprio Deus criador dos céus e da terra. Por isso recusavam pegar em armas ou fazer a continência nazista. A maioria dos adventistas da IASD tradicional, infelizmente, para obterem honras do Estado nazista, trataram de bajular e obedecer o Nacional Socialismo (nazismo) e sómente agora, após mais de 60 anos pediram perdão por sua fraqueza. Quando não mais sofreriam, e nem morreriam por causa da oposição ao nazismo, depois de ridicularizarem e serem totalmente contra os heróis da fé, os Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma, depois de apoiarem o nazismo com todas as forças, e não sofrerem a cruel perseguição, pedem desculpas por sua fraqueza.
(Vejam:www.adventistas.com/agosto2005/iasd_nazista.htm)

A ESCOLHA DO POVO DE DEUS

Em relação à guerra, a irmã White em Testimonies, Vol. 9, p. 17, declara:

“Provas e provações assustadoras aguardam o povo de Deus. O espírito da guerra está agitando as nações de uma parte a outra da terra. Contudo no meio da hora da tribulação que vem - um tempo de tribulação como nunca houve desde que há nação – o povo escolhido de Deus suportará a prova.” (ênfase nossa).

É um fato histórico e comprovado que nas duas provas que a IASD passou, ouve apostasia, pois nas duas grandes guerras, os que se entitulam "povo escolhido de Deus" se submeteram à guerra, à carnificina que ela gerou, em tudo apoiaram a Hitler, às guerra em geral, e documentos comprovam este triste fato. Apostataram!! Mas a irmã White disse: “ O povo escolhido de Deus suportará a  prova,” é óbvio que haveria um remanescente que “SUPORTARÁ A PROVA”. São chamados “O povo escolhido de Deus”, indicando que Deus os tem escolhido, o Remanescente escolhidos da grande apostasia, para serem seu povo. E o único povo que suportou tal prova, foram os Adventistas do Sétimo Dia Movimento de Reforma.